A maior operação da história da PF mira os grandes frigoríficos do país.
Justiça cumpre 38 mandados de prisão contra pessoas ligadas a frigoríficos e ao Ministério da Agricultura.
Operação em frigoríficos revela que carne vencida e moída com papelão era vendida no país
A maior operação da história da PF mira os grandes frigoríficos do país. A Justiça expediu 38 mandados de prisão contra pessoas ligadas a frigoríficos e ao Ministério da Agricultura nesta sexta-feira (17).Os presos são suspeitos de burlar a fiscalização sanitária e vender carne contaminada e vencida. A operação, batizada de Carne Fraca, foi deflagrada pela PF de Curitiba.
A maior operação da história da PF mira os grandes frigoríficos do país. A Justiça expediu 38 mandados de prisão contra pessoas ligadas a frigoríficos e ao Ministério da Agricultura nesta sexta-feira (17).Os presos são suspeitos de burlar a fiscalização sanitária e vender carne contaminada e vencida. A operação, batizada de Carne Fraca, foi deflagrada pela PF de Curitiba.
Dos 34 funcionários públicos federais investigados, 20 foram presos até o começo da tarde. Também foram presos executivos de grandes grupos - Ronei Nogueira dos Santos, gerente de relações institucionais governamentais do grupo BRF e também o diretor do grupo André Luis Baldissera e o funcionário empresa da JBS, Flávio Evers Cassou.
A operação mobilizou 1.100 policiais federais principalmente nos estados do Paraná, Minas Gerais e Goiás. A Polícia Federal diz que grandes frigoríficos de todo o Brasil pagavam propina para vender produtos vencidos e até carne moída com papelão.
No despacho, o juiz Marcos Josegrei da Silva afirma que o ex-superintendente regional do Ministério da Agricultura no Paraná Daniel Gonçalves Filho e a chefe do departamento de inspeção de produtos de origem animal do Ministério da Agricultura, Maria do Rocio Nascimento eram os chefes do esquema.
Um dos frigoríficos investigados é o Larissa, que tem uma filial em Iporã, interior do Paraná. Em uma conversa gravada em maio de 2016, o dono Paulo Rogério Sposito, manda um funcionário usar produtos vencidos há três meses.
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