quarta-feira, 9 de julho de 2014

Brasileiro repete Anderson e quebra perna em luta no Rio

A lesão de Anderson Silva na luta contra Chris Weidman foi aflitiva, e infelizmente um novo caso aconteceu



Reprodução

Lutador Marcos “Rino” Souza


Não é nada legal ter que dar uma notícia dessas. A lesão de Anderson Silva na luta contra Chris Weidman foi aflitiva, e infelizmente um novo caso aconteceu. E agora no Brasil.

Marcos “Rino” Souza, lutador meio-pesado, entrou em ação no Favela Kombat 10, realizado em São Gonçalo, no último domingo. A luta estava no terceiro round, quando aos 37 segundos Rino lançou um chute com a perna direita. O rival, Cristian Goetz, bloqueou e o resultado foi a fratura.

Nas imagens é possível ver o momento do chute e, em seguida, no momento do apoio no solo, a perna de Rino se dobra. De acordo com o site MMA Fighting, ele fraturou a tíbia e passou por cirurgia na segunda-feira.

De acordo com o cartel dos lutadores no Sherdog – maior referência nisso – Rino chegou a este combate com apenas duas lutas, ambas derrotas. Goetz chegou à sua segunda vitória, já que a lesão conta como nocaute técnico a seu favor.



DO UOL

Programa de TV da Argentina ironiza fratura de Neymar

"Showmatch" não economiza nas piadas e zomba de lesão que tirou brasileiro da Copa



Reprodução

Imitador de Neymar aparece no palco com perna de colombiano presa em suas costas


O "Showmatch", um dos programas de maior audiência da televisão argentina, resolveu tirar sarro da lesão que deixou Neymar fora da reta final da Copa do Mundo. Um imitador do craque brasileiro entrou no palco encurvado e com enorme dificuldade para andar, em referência à fratura na terceira vértebra lombar após uma joelhada do colombiano Zúñiga, no confronto das quartas de final.

Ao se deparar com a perna de Zúñiga presa às costas do imitador, o apresentador do programa caiu na gargalhada. Para completar, o "médico" que acompanhava o craque brasileiro classificou a joelhada sofrida na última sexta-feira, em Fortaleza, como um "assassinato", e disse que a entrada foi tão forte que a única solução havia sido amputar a perna do lateral-direito colombiano.
Radiografia mostra coluna de Neymar completamente fraturada no momento da joelhada



DO GLOBOESPORTE.COM

ACABOU!! Brasil vive maior vexame da história; Alemanha vai à decisão

Goleada de 7 a 1 leva o time alemão a decidir a Copa com vencedor de Holanda x Argentina

Terra
Fernandinho lamenta um dos sete gols da Alemanha; no detalhe, Klose e Kross comemoram a goleada

Foram 64 anos de espera. Durante cinco jogos, a seleção brasileira fez seu papel - com futebol bonito ou não, alcançou as semifinais. Perdeu seu craque, Neymar. E entrou com a camisa dele em campo, como se mostrasse que jogaria pelo atacante, que usaria como motivação.

Mas o Brasil conseguiu permanecer no gramado do Mineirão, nesta terça-feira, por exatos 9 minutos sem levar um gol.

A partir daquele instante, se iniciou o maior vexame da história do futebol brasileiro. A pior derrota do selecionado nos seus 100 anos história. Em casa, na Copa que tinha como objetivo claro o término da maldição de 1950, o Brasil foi humilhado pela Alemanha: 7 a 1. Gol brasileiro só de Oscar, bem no final do jogo.

Quem diria que aquele vice mundial sofrido após gols de Schiaffino e Ghiggia para o Uruguai, em 1950, seguirá como o melhor resultado da seleção brasileira em Copas disputadas em casa. No próximo sábado, no clima mais melancólico possível, o Brasil entrará em campo em Brasília para a disputa do 3° lugar. Aos alemães, a final. Da forma mais merecida possível. Incontestável. Humilhante.

Fases do jogo: O Brasil jogou por nove minutos. Foi o tempo que a Alemanha demorou para descobrir que não teria adversário na semifinal da Copa do Mundo. Quando Thomas Müller, livre dentro da área em escanteio, tocou para o gol, ficou claro que a seleção brasileira não seria capaz de parar ninguém que conseguisse entrar em sua área.

Foi simbólico: o principal artilheiro do rival livre, sozinho, no local mais perigoso de um campo. Treze minutos depois, quando Klose pegou rebote de seu próprio chute, e nenhum defensor brasileiro esboçou reação, começava a maior goleada sofrida pelo Brasil na história, e os seis minutos mais desesperadores do futebol brasileiro em todos os tempos.

Daquele gol de Klose ao de Khedira, aos 29 minutos, por quatro vezes a Alemanha conseguiu entrar na área brasileira e tocar para o gol de Júlio César sem dificuldade alguma. Toni Kroos fez os outros dois, para pela primeira vez em Copas o Brasil levar cinco gols no primeiro tempo de um jogo.

Deste ponto até o intervalo, era como se o jogo já tivesse acabado. A Alemanha voltou a tocar a bola em velocidade, como havia feito nos cinco jogos anteriores da Copa, e o Brasil não sabia o que fazer. Como parar aquele time que entrava para a história? Não com a apatia de Oscar e Fred, novamente com atuações péssimas. Não com Bernard, que substituiu muito mal a Neymar. Não com a defesa, completamente perdida sem seu capitão Thiago Silva – não que sua presença fosse mudar algo.

No segundo tempo, mais dois, como se brincasse, com Schürrle. Sem dificuldades, a Alemanha desperdiçou chances como se não quisesse marcar. Aos 45 minutos, Oscar fez o que chama de "gol de honra". Talvez a única palavra que não possa ser usada para descrever o que o Brasil teve nesta terça.

O melhor: Joachim Löw - O técnico alemão colocou seu time de forma muito mais ofensiva do que vinha jogando até então - mesmo após ser bastante elogiado pelo estilo de jogo. Com Klose no ataque, não esmoreceu nem quando abriu 3 a 0. Mais do que isso: anotou quatro gols em seis minutos, entre os 22 min. e os 29 min. do 1°t. As trocas que fez foram já pensando na decisão contra Argentina ou Holanda, no próximo domingo. Depois do quinto gol, fez sua seleção voltar ao estilo anterior: tocou a bola tranquilamente, só esperando qo Brasil possibilitar novas brechas para lances perigosos. E eles aconteceram. Se alguém foi o principal responsável pela criação do time que fez o Brasil passar por seu pior vexame da história, esse é o técnico que levou ao auge um time que é trabalhado há oito anos, desde o 3° lugar na Copa de 2006, em casa.

O pior: Luiz Felipe Scolari - O técnico da seleção brasileira teve três dias de treino para descobrir quem substituiria Neymar no ataque da seleção e como o jogador escolhido repetiria ou mudaria o estilo de jogo da seleção. Muito se falou sobre a entrada de Willian, no meio: não ocorreu; foi treinada a escalação com três volantes, com Paulinho, Fernandinho e Luiz Gustavo: também não - e talvez fosse a melhor opção, como as falhas da defesa mostraram. O escolhido foi Bernard, que entrou na mesma função que Neymar. E nada produziu. Quando o Brasil tomou o segundo gol, o técnico optou por não alterar o time. Só foi fazer isso aos 23 minutos do 2° tempo, quando o sexto gol alemão acabara de sair. Ficou preso em uma tática que a Alemanha mostrou saber perfeitamente como destruir.

Chave do jogo: A vontade alemã, que jamais pareceu passar. Se dizem que o maior respeito que um time pode mostrar é continuar atacando em vez de brincar com a bola, humilhando seu adversário sem ser com gols, a Alemanha levou essa ideia a outro nível. Se do outro lado havia um time que nada fazia, por que não atacar e marcar o máximo possível? Foi o que a Alemanha fez, para entrar na história das Copas e do futebol.

Toque dos técnicos: O Brasil não alterou seu estilo de jogo mesmo após levar cinco gols no primeiro tempo. Entre o primeiro e o segundo foram 13 minutos - normal nada ser feito durante um placar adversoque parecia simples. Porém, entre o segundo e o quinto, foram quatro gols. Em nenhum momento Luiz Felipe Scolari parou o jogo com uma substituição. Mesmo que não mudasse o caminho que a partida já mostrava, poderia ter diminuído o ímpeto alemão. Não houve esse toque do técnico, que acabou terminando na maior goleada sofrida pelo Brasil na história.

Para lembrar:

A maior goleada sofrida pelo Brasil em qualquer jogo era, até esta terça, um 6 a 0 sofrido para o Uruguai na Copa América de 1920, disputado no Chile. A última derrota em casa do Brasil em jogo oficial havia sido também no Mineirão, em 1975, para o Peru: 3 a 1 na Copa América.

Em Copas, a maior goleada ainda é a da Hungria sobre El Salvador, em 1982: 10 a 1. Em semifinais, era 6 a 1, feitos por Uruguai (sobre a Iugoslávia, em 1930), Argentina (sobre os EUA, em 1930), e Alemanha (sobre a Áustria, em 1954).

Torcedores brasileiros que pagaram até R$ 1.320 (preço do melhor setor do estádio) para acompanhar a semifinal entre Brasil e Alemanha começaram a deixar o Mineirão logo após o 3° gol alemão, feito por Toni Kroos, aos 24 minutos de jogo - quem deixou o estádio exatamente nesse minuto pagou R$ 55 para cada minuto visto.

A última seleção a anotar cinco gols em uma semifinal de Copa havia sido o Brasil, em 1958, no triunfo por 5 a 2 sobre a França, um jogo antes daquele que deu o primeiro título mundial à seleção.

Não aconteceu, mas se o Brasil tivesse conseguido o milagre, teria alcançado a maior vitória da história das Copas. A marca pertence a Portugal, que ganhou de 5 a 3 da Coreia do Norte em 1966 após sair perdendo por 3 a 0.

BRASIL 1 X 7 ALEMANHA

Data: 8 de julho de 2014
Horário: 17h00 (de Brasília)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Marco Rodriguez (MEX)
Assistentes: Marvin Torrentera (MEX) e Marcos Quinteto (MEX)
Cartões amarelos: Dante, aos 22 min. do 2°t (BRA)
Gols: Müller, aos 9 min., Klose, aos 22 min., Kroos, aos 24 min. e aos 25 min., e Khedira, aos 29 min. do 1°t; Schürrle, aos 23 min. e aos 33 min. do 2°t (ALE). Oscar, aos 45min do 2º tempo

BRASIL: Júlio César; Maicon, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho e Oscar; Hulk, Bernard e Fred (Willian, aos 23 min. do 2°t)
Técnico: Luiz Felipe Scolari

ALEMANHA: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels (mertesacker, no intervalo) e Höwedes; Schweinsteiger, Khedira , Kroos e Özil; Müller e Klose (Schürrle, aos 12 min. do 2°t)
Técnico: Joachim Löw


DO UOL ESPORTES

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