sexta-feira, 20 de junho de 2014

Violência: Protesto do Passe Livre termina com bancos e carros de luxo depedrados


(Foto: Reprodução/Globonews)



Amanda Previdelli e Marcelo Mora

A celebração de um ano da redução da tarifa do transporte público em São Paulo terminou com depredação de quatro agências bancárias na Avenida Rebouças e com a destruição de carros de luxo em uma concessionária na Marginal Pinheiros. O ato desta quinta-feira (19) foi convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL).
(O G1 acompanhou o protesto em tempo real, com fotos e vídeos.)
O protesto reuniu cerca de 1,3 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Desta vez, a PM não manteve policiais ao lado dos manifestantes como fez durante todos os atos anteriores. Durante o protesto, a corporação informou ao G1 que adotou "estratégia diferente" e acompanhou "à distância". A Tropa de Choque interveio para desbloquear a Marginal Pinheiros cerca de 20 minutos após as depredações ocorrerem. Ninguém foi preso.

A Polícia Militar responsabilizou o MPL pelos atos de depredação. Segundo o coronel Leonardo Torres Ribeiro, comandante do policiamento da capital, a PM atendeu o pleito do movimento, que enviou um oficio à corporação pedindo que o efetivo se mantivesse afastado.
O MPL rebate a PM. Para uma militante do movimento, a acusação da corporação “é uma tentativa de criminalizar os movimentos sociais”. Ao G1, a jovem, que prefere não ter o nome completo divulgado, disse que “havia o acompanhamento policial de longe. Não pode dizer que não teve acompanhamento”.
Festa popular
Segundo militantes do MPL, o movimento conseguiu cumprir parcialmente o proposto. A ideia do ato era pedir tarifa zero, a readmissão dos metroviários desligados após greve da categoria e celebrar um ano da revogação do aumento na tarifa dos transportes.
“Conseguimos chegar no nosso trajeto de forma tranquila, e realizar um pouco do que a gente queria." O Passe Livre pretendia utilizar a Marginal Pinheiros para realizar uma “festa popular”, com apresentações musicais, teatrais e jogos juninos.
Os manifestantes chegaram a ensaiar uma partida de futebol na pista, o rapper Rincon Sapiência cantou a música “Transporte público”, mas afirmam que interromperam a celebração quando foram informados que a Tropa de Choque da PM estava a caminho.
“Começamos a dispersar para o Largo da Batata e não sabemos mais o que aconteceu. Quando soubemos que o Choque estava chegando, já começamos a acelerar as pessoas para não acontecer nenhuma tragédia.”
Da concentração ao tumulto
Os manifestantes se reuniram às 15h na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. De lá, o grupo seguiu para a Marginal Pinheiros, nas imediações da Ponte Eusébio Matoso.
No caminho para Pinheiros, o grupo interditou totalmente a Avenida Rebouças nos dois sentidos. Diversos carros que tentavam entrar na via tiveram que retornar na contramão.

Cerca de duas horas após o ato começar, um grupo de mascarados atacou ao menos quatro agências bancárias, agrediu um cinegrafista arremessando um cone e quebrou vidros de um carro de reportagem da TV Gazeta. O tumulto ocorreu na Avenida Rebouças, já na esquina com a Avenida Brasil. Uma parte dos manifestantes, alguns deles também com o rosto coberto, tentou impedir as depredações de outras agências bancárias e de concessionárias na Avenida Rebouças.

Por volta das 18h10, os primeiros integrantes do grupo chegaram à Marginal Pinheiros e interditaram as vias expressa e local no sentido Rodovia Castello Branco.
O MPL incendiou seis catracas de papelão simbolizando o apelo por tarifa zero no transporte público, principal reivindicação do movimento. Nesta quinta, o MPL pedia também a readmissão dos 42 metroviários desligados da companhia após paralisação de cinco dias.
Às 19h, boa parte dos manifestantes se dispersou. Um grupo de black blocs, porém, montou uma barreira com pedaços de madeira, ferragens, pneus encontrados em uma concessionaria, e manteve a interdição na Marginal Pinheiros.
Carros de luxo depredados
Na sequência, os mascarados depredaram uma concessionária Caltabiano. Todos os carros da agência foram destruídos. Mascarados usaram pedras, extintores e pedaços de pau para quebrar vidros e amassar os veículos de luxo. Entre eles, Mercedes-Benz e Smarts. O prejuízo pode chegar a R$ 2 milhões.
Somente por volta das 19h15 policiais da Tropa de Choque chegaram à Marginal Pinheiros e removeram as barricadas. Os manifestantes se afastaram, correndo pelo bairro. Houve confronto com policiais em Pinheiros, nas imediações do Bar Pirajá. Os mascarados usaram rojões em direção aos PMs, que revidaram com bombas de gás.
Durante o tumulto, a Estação Pinheiros da Linha 4 – Amarela do Metrô chegou a ser fechada. Na região do Largo da Batata, vândalos depredaram bicicletas que estavam estacionadas em um ponto de empréstimo mantido pelo Banco Itaú.

Bandeiras do Brasil que adornavam carros também foram retiradas. Nas ruas Butantã e Teodoro Sampaio, os manifestantes atearam fogo em lixos, lixeiras e nas ruas e depredaram vidros de agências bancárias.

Protesto do Passe Livre termina com bancos e carros de luxo depredados
PM diz que acompanhou de forma "diferente" a manifestação do MPL.
Nesta quinta (19), policiais não escoltaram o protesto como de costume.

Fonte:G1

Copa do mundo 2014: Costa Rica bate Itália e é 1ª classificada do "grupo da morte"

 
Violência: Protesto do Passe Livre termina com bancos e carros de luxo depedrados
AP Photo/Ricardo Mazalan

Bryan Ruiz vibra após abrir o placar contra a Itália
Quando ocorreu o sorteio para a Copa de 2014, a Costa Rica era apontada como
o 'saco de pancadas' de uma chave com três campeões mundiais. Duas rodadas depois e a seleção centro-americana é a única do 'grupo da morte' classificada com antecedência para as
oitavas de final. Depois do Uruguai, foi a
vez da Itália ser vítima da 'zebra' ao perder
 por 1 a 0 nesta sexta-feira, na Arena
Pernambuco. Com direito a dribles insinuantes e gritos de 'olé' das arquibancadas.

Classificação histórica de uma equipe que não
se intimidou diante gigantes do futebol mundial. Com ousadia e alegria, talvez inspiradas pelo período de treinamentos na Vila Belmiro de Pelé e Neymar. E que ainda contou com a ajuda da nova tecnologia da
 Fifa no gol em que a bola ultrapassou a linha por poucos centímetros. Com dois triunfos seguidos, a
 Costa Rica precisa de um empate na última rodada contra a eliminada Inglaterra para ser líder da chave.
A Itália terá pela frente um confronto direto contra o Uruguai pela segunda vaga do grupo D.

As fases do jogo: 
A vitória sobre o Uruguai deu confiança à Costa Rica, que não se intimidou e jogou de igual para igual com a Itália no primeiro tempo. Posse de bola praticamente dividida entre
as duas equipes em um jogo muito truncado. Balotelli teve a grande chance italiana aproveitando erro da linha de impedimento costarriquenha, mas finalizou errado ao tentar encobrir o goleiro. Sorte dos centro-americanos, que abriram o placar nos minutos finais em gol de cabeça de Ruiz. E só não foram para o intervalo com uma vantagem maior porque a arbitragem deixou de marcar pênalti em Campbell no lance anterior.

A Itália partiu para o tudo ou nada na etapa final. Colocou mais atacantes e se lançou à frente para tentar empatar na base da pressão. Mas esbarrou em uma sólida defesa da Costa Rica, sem criar praticamente nenhuma chance. O tempo foi passando e enervando os italianos, que passaram a errar mais. E ainda tiveram que aguentar os costarriquenhos trocando passes sob os gritos de 'olé' das arquibancadas.

O melhor: Campbell – Não teve o mesmo brilho da estreia contra o Uruguai, mas voltou a dar muito trabalho para a defesa adversária. Sua velocidade no contra-ataque complicou a vida dos italianos.

O pior: Balotelli – Não correspondeu às altas expectativas. Perdeu gol feito no primeiro tempo ao tentar encobrir o goleiro, fez muitas faltas e ainda levou um cartão amarelo.

A chave do jogo: gol da tecnologia – equipamento da Fifa para verificar se a bola entrou ou não voltou a brilhar no lance capital do jogo. O gol duvidoso foi confirmado pela tecnologia e permitiu que o time centro-americano saísse de campo classificado.

Toque dos técnicos: Costa Rica marcou por pressão a saída de bola da Itália para sair em velocidade no contra-ataque. Sua última linha de defesa atuou em linha para forçar o impedimento do ataque adversário, mas em diversos momentos os atacantes italianos infiltraram em velocidade vindos de trás e saíram na cara do goleiro Navas.

Para lembrar

Elegância italiana. O calor de 30ºC na Arena Pernambuco não foi capaz de mudar o estilo do técnico Cesare Prandelli. O treinador se manteve o jogo inteiro com seu terno impecável, usando paletó e gravata.

Cadê a parada? Antes da partida, Prandelli pediu que a arbitragem realizasse uma pausa em cada tempo para que os atletas pudessem se hidratar. Foi sumariamente ignorado. Apesar do forte calor na Arena Pernambuco, a partida ocorreu sem qualquer interrupção.

Clima quente entre os atletas. A saída dos jogadores para o intervalo não foi nada amistosa. Italianos e costarriquenhos entraram nos túneis da Arena Pernambuco batendo boca e tiveram que ser separados
 por comissões técnicas e membros da Fifa.

ITÁLIA 0 X 1 COSTA RICA


Itália: 
Buffon; Abate,Barzagli, Chiellini e Darmian; De Rossi, Pirlo, Thiago Motta (Cassano), Marchisio (Cerci)e Candreva (Insigne); Balotelli. Técnico: Cesare Prandelli

Costa Rica: Navas; Giancarlo González, Umaña, Duarte; Gamboa, Borges, Tejeda (Cubero), Bolaños, Bryan Ruíz (Brenes)e Junior Díaz; Joel Campbell (Ureña). Técnico: Jorge Luis Pinto

Data: 20/06/2014 - 13h
Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata-PE)
Árbitro: Enrique Osses (CHI)
Auxiliares: Carlos Astroza e Sergio Roman (CHI)
Cartões amarelos: Balotelli (Itália) e Cubero (Costa Rica)
Gols: Ruíz, aos 43 min do primeiro tempo
DO UOL, EM SÃO PAULO

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