segunda-feira, 7 de julho de 2014

Copa do mundo no brasil: 'São ossos do ofício', diz Dilma sobre chance de 'constrangimento' na final

Reprodução/Twitter

07.jul.2014 - Presidente Dilma Rousseff participa de bate-papo com internautas por meio de rede social

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (7) por meio de redes sociais que um eventual "constrangimento" durante a final da Copa, que acontece no domingo (13) no Maracanã, no Rio de Janeiro, a exemplo do que aconteceu na abertura do Mundial -- quando a presidente foi vaiada e xingada em coro por parte dos torcedores presentes no Itaquerão, em São Paulo, para a vitória do Brasil sobre a Croácia por três a um no dia 12 de junho -- "são ossos do ofício".

Dilma participou de um bate-papo com internautas na página do Palácio do Planalto no Facebook nesta manhã. A resposta da presidente foi a um internauta que questionava se ela não temia passar por um constrangimento como na abertura. Diversos outros internautas haviam feito perguntas com o mesmo teor.

A pergunta aconteceu depois da presidente confirmar que iria entregar a taça da Copa para o campeão no próximo domingo. "Vou entregar a taça no domingo, e torço para que seja para o Brasil", afirmou a presidente. Após o incidente, Dilma já havia se manifestado sobre a questão e dito que já havia sido torturada pela ditadura, e logo não seriam algumas vaias que iriam intimida-la.

"Bom dia! Estou aqui para conversar com vocês sobre a nossa #CopaDasCopas, que está sendo um sucesso dentro e forados gramados. Enviem suas perguntas no campo de comentários desta foto", afirmou a presidente na página às 11h36, quando começou o "face to face", como este tipo de encontro virtual com internautas é conhecido.

Até agora, a presidente compareceu a apenas uma partida da Copa, a abertura no Itaquerão. Desde então, a presidente não compareceu a mais nenhum jogo do Mundial e não havia confirmado se iria entregar a taça para o campeão, apesar disso ter sido anunciado oficialmente pela Fifa duas semanas atrás.


Aiuri Rebello
Do UOL, em Brasília

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